O Sr. Artur é um homem de 80 anos com uma história de vida enorme e até triste. Andou na tropa durante 17 meses em cavalaria na cidade de Torres Novas. Tinha 25 anos quando saiu. Nesta altura foi para Alcácer do sal trabalhar nas marinhas do arroz onde esteve durante 7 meses juntamente com um rancho de 180 homens. Eles trabalhavam de sol a sol. A seguir foi um ano e meio para o Montijo trabalhar na recolha dos porcos. Mais tarde foi trabalhar para vacarias em Lisboa durante dois anos.
Veio para Oliveira de Azeméis onde trabalhou numa fábrica durante 17 anos. Trabalhou ainda em condição de agricultor durante 10 meses. O seu último trabalho foi para a Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, onde limpava ruas e trabalhava no cemitério. O Sr. Artur afirma nunca ter sido desobedecido por patrão nenhum.
Este homem tão trabalhador casou e teve 6 filhos, mas teve pouca sorte na vida pois 5 dos seus filhos faleceram, um deles morreu com mês e meio e outra morreu no hospital de S. João da Madeira com uma doença grave. O rapaz que não faleceu apanhou 4 anos de prisão por furto, em seguida apanhou mais 3 anos e ainda posteriormente mais 7. Neste momento ninguém sabe onde ele está.
Ficou viúvo ainda novo e vendo-se sozinho foi morar para uma pensão.
Uns anos mais tarde este Senhor apaixona-se novamente. Quando vinha para casa do trabalho passava sempre por uma terra, onde avistava uma linda senhora, a D. Rosa, ele dizia que a ia ajudar e aos poucos a foi conquistando. À D. Rosa diziam: “ O tio Artur vai caça-la com uma pinta do caneco!”. Numa tarde como tantas outras em que o Sr. Artur ia ajudar a D. Rosa, leva-lhe um saco de batatas a casa e enquanto bebia um copo de água na sua cozinha roubou-lhe um beijo. Uns dias mais tarde conversaram e decidiram ir viver juntos. O filho da D. Rosa andava sempre com o Sr. Artur e ajudava-o no trabalho, até ao dia em que morreu queimado por ter ingerido drogas.
Mais tarde, o Sr. Artur acabou por engravidar a D. Rosa, mas foi necessário abortar, pois este sofria de diabetes e podiam surgir más formações na criança. Entretanto a sua mulher ficou doente e foi internada
O Sr. Artur voltou para a pensão, mas ficou doente e optou por ir viver para o Lar da Misericórdia, para ter um melhor acompanhamento.
O grupo E
São Vicente de Paulo
Frederico Ozanam
O grupo E
Eis o nosso poster:
Os trabalhos foram todos entregues à professora até ao dia 26.
De dia 21 a 25 de Maio, no Cine-Teatro Caracas, esteve patente a nossa exposição sobre as actividades desenvolvidas na CERCIAZ.
A inauguração aconteceu a 21 de Maio por volta das 14h30 e contou com a presença do Vereador da Educação da CMOA, Albino Martins.
"A exposição não é para ser avaliada a nível artistico, o trabalho vale pelo que representou a vossa intervenção na instituição e para vós mesmos.
Acredito que interagir com jovens diferentes deve ser muito motivador.
Congratulo-me como o vosso trabalho e sobretudo com a vossa atitude dinâmica. É de jovens como vós que precisamos para construir o futuro. Ainda bem que temos destas práticas nas nossas escolas. Assim, estamos no bom caminho!"
Albino Martins, Vereador da CMOA
Tanto o nosso projecto como a exposição tiveram uma avaliação entre Bom e Muito Bom, de acordo com os questionários que elaboramos. Estes também perguntavam se gostariam de participar num projecto semelhante. Na maiorida dos casos, sim.
O grupo F
A última actividade da Caravana da Alegria no CAF Pinto de Carvalho.
O que poderemos nós dizer?
Apesar de todas as dificuldades, elas eram sempre ultrapassadas quando nos encontrávamos com estas crianças. Fizemos amigos com a facilidade com que uma criança nos dá a sua amizade, cheia de sorrisos, cheia de "asneiras" e brincadeiras.
Prometemos voltar. E, quem sabe, um dia!
Grupo B.
No passado dia 24 de Abril de 2008, decorreu na nossa Escola o “Dia Aberto”. Diversas as escolas visitaram-nos e realizaram actividades preparadas por algumas turmas da escola. Este ano os Encarregados de Educação também nos visitaram neste dia.
O nosso grupo realizou actividades que tinham sido pensadas e desenvolvidas no âmbito da Área de Projecto.
A Ana Catarina Oliveira, a Diana Filipa Monteiro e a Maria João Dias reuniram-se na escola por volta das 08:15h para iniciar a organização do espaço. Enquanto a Diana foi buscar o material guardado no gabinete no dia anterior e fotocopiar a sopa de letras e o inquérito sobre a nossa avaliação, a Catarina foi ao armário da sala 21 buscar os caixotes com o material. A par disto, a Maria João, junto da funcionária-chefe, foi saber de onde poderia retirar as mesas para a exposição.
Depois de levarmos as mesas para o varão (junto do campo pequeno da nossa escola), numa primeira mesa expusemos os objectos realizados pelos alunos do sétimo ano no inicio do terceiro período. Em outras duas mesas, numa pusemos 2 puzzles e na outra 2 jogos de damas. A seguir, preparámos o “jogo da reciclagem”, que consistia em transportar o lixo para o respectivo “mini-contentor”. Estes mini-contentores foram realizados pelo nosso grupo com caixotes e sacos do lixo, identificados com a respectiva cor. Numa última mesa colocámos as sopas de letras, os inquéritos, as flores recicláveis (feitas com placas de ovos e paus de espetadas), e um poster de pano.
Por volta das 10 horas da manhã, chegou a primeira turma, a Pré-A. A Catarina fez uma breve explicação sobre o nosso trabalho, mostrando a exposição. A seguir, dividimo-los: um grupo de 6 meninos foram com a Maria João fazer os jogos do puzzle, outros 4 foram com a Diana para o jogo de damas e os restantes foram com a Catarina fazer o “jogo da reciclagem”. A Maria João, entretanto, ia tirando fotografias. No fim, a Diana ajudou dois meninos no preenchimento do “inquérito”. Os meninos que ganharam as actividades tiveram direito a levar uma flor. Esta divisão de tarefas do grupo manteve-se ao longo do dia.
Porque estava a decorrer muito perto de nós a actividade do slide, e como corríamos o risco de sofrer algum acidente fomos aconselhadas a mudarmo-nos para trás do varão. Acabámos por concluir que neste novo local a nossa actividade faria mais sentido, uma vez que um dos nossos objectivos é proteger a natureza. E ali já nos encontrávamos na mata da Escola.
Durante a manhã, até às 12:30, recebemos mais quatro turmas, o 1º ano – A, o 1º ano - B, o Pré – B e o 3º ano, faltando o 2º ano – A. Ao almoço, a Célia trouxe-nos tintas e paus de espetadas para fazermos mais flores.
Por volta das 15:00 horas, chegou o 2º ano – B e por volta das 16:00 horas, o 4º ano. A esta última turma, visto que eram os alunos mais velhos que recebemos, entregamos a todos as sopas de letras. Na parte da tarde faltou o 3º ano, mas recebemos a visita de três encarregados de educação da nossa turma, a quem a Catarina fez uma breve síntese do nosso trabalho e das actividades já realizadas.
No fim a Catarina teve que ir embora, e a Célia chegou ajudando a Diana e a Maria João a arrumar tudo.
Em suma, consideramos este dia positivo e rentável, apesar de ter sido muito cansativo. Julgamos ter sido atingido o objectivo: sensibilizar uma boa parte dos “nossos visitantes” e a comunidade escolar a “Depois de Reduzir e antes de Reciclar, Reutilizar!”
As alunas:
Ana Catarina Oliveira
Ana Célia Domingues
Diana Filipa Monteiro
Maria João Dias
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